Ato em Brasília marca o lançamento do I Encontro de Mulheres Camponesas
Encontro reunirá 5 mil mulheres em Brasília para discutir violência e produção de alimentos saudáveis
“Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher”. É com este lema que Brasília sediará, durante os dias 17 a 20 de novembro, o I Encontro Nacional de Mulheres Camponesas no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, organizado pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).
Para marcar o lançamento do Encontro, um ato político-cultural foi realizado neste último dia 16 de outubro, no auditório da CUT-DF com a presença de movimentos sociais, deputados, partidos políticos, organizações não governamentais e setores ligados ao Governo Federal e Distrital.
“O I Encontro Nacional será uma festa das mulheres trabalhadoras deste País. Queremos avançar na construção de mundo mais justo, com a erradicação da violência contra as mulheres, promovendo a participação política em todos os espaços da sociedade”, disse Rosângela Piovizani, da coordenação nacional do MMC.
Presente no ato, Carmem Foro, da Contag e vice-presidente da CUT, saudou o Encontro e reiterou a unidade dos movimentos do campo, selada durante o Encontro Unitário realizado em agosto. “Nós realizamos a Marcha das Margaridas e o encontro do MMC vem fortalecer a luta das mulheres do campo”, disse.
Para o Deputado Federal Marcon (PT-RS), as mulheres assumem uma luta que é de todos. “A violência contra a mulher, a produção de alimentos, a luta por aposentadoria e a preservação do meio ambiente são pautas que as mulheres camponesas assumiram para si, mas temos que ter a compreensão que a dimensão e importância destas reivindicações alcançam toda a sociedade brasileira”, avaliou.
O I Encontro Nacional do MMC reunirá cerca de 5 mil mulheres camponesas vindas de 22 estados brasileiros. Além disso, o Encontro terá a participação de dezenas de representantes de entidades nacionais e internacionais de apoio e que assumem a luta das mulheres. “Será um momento muito importante para todas nós, de troca de conhecimento, intercâmbio cultural, exposição produção, de artesanatos, danças típicas, culinária das regiões, entre outros”, completou Rosângela.