Conferência Mundial dos Povos e os Direitos da Mãe Terra
Por um planeta com práticas viáveis,
economicamente correto e ecologicamente sustentável.
A conferência internacional sobre os direitos da mãe terra e mudanças climáticas, aconteceu de 19 a 22 de abril, na cidade de Cochabamba na Bolívia. O objetivo do evento foi fazer um contraponto à COP15, que aconteceu no ano passado na Dinamarca, conferência esta que não resultou em definições precisas sobre mudanças climáticas.
A conferência mundial dos Povos pelos direitos da Mãe Terra simboliza um momento onde camponeses, povos originários, quilombolas, indígenas, ambientalistas e uma imensa diversidade de povos reuniram-se para debater e procurar alternativas eficientes para barrar as mudanças climáticas.
A Via Campesina e o Movimento de Mulheres Camponesas participaram da conferência. A militante Luciana Piovesan participou pelo MMC e nos fala como foi a conferência, os desafios e as propostas levantadas.
Entrevista com Luciana Piovesan
“[...] nossa tarefa é potencializar a denuncia do que nós não acreditamos e a proposta daquilo que nós já propomos [...]”
Qual era o objetivo do evento?
Esta conferência foi um grande marco, principalmente dos povos latino americanos, como uma forma de contrapor as definições da 15 ª conferência das partes que aconteceu em Copenhague, na Dinamarca, onde não se avançou em nenhum momento na situação de barrar as mudanças climáticas que estão acontecendo, seja pelo aceleramento dos degelos, seja por todas as catástrofes ambientais que estão acontecendo.
Está conferência teve como objetivo reunir todos estes povos: originários, indígenas, quilombolas, camponeses, ambientalistas, de várias organizações, para elaborar uma contraposição em relação as definições tomadas na COP15, que não avançaram num real e efetivo combate as mudanças climáticas que prejudicam a natureza e por si a humanidade também.
.................. Leia a reportagem na íntegra ou ouça ela através do arquivo de áudio
Equipe de Comunicação
MMC- Brasil