Entidades fazem ato pela democracia na Bolívia em São Paulo

2008-09-18 00:00:00

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As organizações sindicais, movimentos populares, pastorais e partidos de esquerda promovem um ato em defesa da democracia na Bolívia e denunciam os ataques da oligarquia boliviana, que tenta desestabilizar o governo e derrubar o presidente Evo Morales. O ato contra o golpe está marcado para a Avenida Paulista nº. 1439, em frente ao Consulado Boliviano, nesta quinta-feira (18/9), às 17h (leia a convocatória no final desta mensagem).

As entidades que convocam o ato são Via Campesina, MST, MTST, Intersindical, Conlutas, CMS (Coordenação Dos Movimentos Sociais), CUT, Marcha Mundial Das Mulheres, UNE, Pastoral Operaria Metropolitana De São Paulo, Consulta Popular, Serviço Pastoral Dos Migrantes, MTL, Grito dos Excluídos Continental, PSOL, PSTU, PCB, Refundação Comunista e o PT.

Depois da intensificação de atos de desrespeito ao governo de La Paz e de ameaças físicas ao presidente Evo, os oposicionistas passaram à guerra aberta contra o Estado boliviano na semana passada. Foram atacados, destruídos e roubados pelos golpistas escritórios do governo federal, que ainda estão ocupados, e saqueados feiras e mercados populares de indígenas. A escalada de violência da oposição deixou pelo menos 30 pessoas mortas por grupos armados.

"Nós, povos latino-americanos e organizações sociais, temos o dever de fazer uma grande mobilização em solidariedade ao Evo Morales para que ele consiga intensificar as reformas em favor do povo boliviano, especialmente o povo índio e mestiço, que foram os grandes prejudicados nesses 500 anos. Agora se trata de fortalecer do governo, que no referendo teve mais de 60%, ou seja, o povo está com ele e quer mudanças", afirma o integrante da coordenação nacional do MST e da Via Campesina, Egídio Brunetto.

Com o recrudescimento da violência, o presidente expulsou o embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, que se reunira 15 dias antes dos ataques, a portas fechadas, com o governador Rúben Costas, de Santa Cruz, que faz oposição ao governo. Goldberg representou os Estados Unidos na Bósnia de 1994 a 2000 e no Kosovo de 2004 a 2006, incentivando o desmembramento da Iugoslávia. No ano passado, posou em uma foto ao lado de um paramilitar colombiano.

Um dos argumentos para justificar as ações contra o governo é a mudança nos contratos que regulam os repasses referentes à renda de gás e petróleo aos departamentos da chamada "meia-lua". O governo de Evo Morales criou o programa "Renda Dignidade", uma bolsa no valor de 20 dólares mensais para todos os maiores de 60 anos.

O programa é financiado por 30% do total do imposto sobre o petróleo, que são destinados ao governo nacional, departamentos e municípios. Em termos absolutos, os recursos dos departamentos não diminuíram. Com política de nacionalização dos recursos naturais de Evo Morales, o orçamento quintuplicou, de 287 milhões em 2004 para 1,57 bilhão de dólares em 2007.

"A eleição do Evo tem uma política clara de recuperação da soberania nacional, especialmente a recuperação do direito sobre os chamados hidrocarburos, que são petróleo e gás, mas também os minérios, e transformar esses recursos em recursos para o povo boliviano", avalia Brunetto.

Os departamentos de Santa Cruz e Tarija, apesar de reclamarem das mudanças e fomentarem um golpe contra o presidente, foram beneficiados com a medidas. A arrecadação com os impostos sobre o petróleo do departamento de Santa Cruz quadruplicou de 29 milhões para 118 milhões de dólares e o de Tarija aumentou de 66 milhões para 237 milhões.

Abaixo, leia a convocatória da manifestação.

Não ao golpe separatista na Bolívia!
Abaixo a direita fascista ianque na América Latina!

Na última semana, uma escalada de violência tomou o leste da Bolívia. Como não puderam eleger um representante direto das classes dominantes para o governo central, grupos civis da direita fascista tentam impor um golpe separatista ao país, com vistas à derrubada do governo de Evo Morales e retomar o controle absoluto sobre o país vizinho e, em especial, sobre o gás e os demais hidrocarbonetos.

Tais grupos, liderados pelos auto-intitulados "comitês cívicos" e pelos governadores oposicionistas de cinco departamentos (estados), em coordenação com a Embaixada Norte-Americana, implementaram um verdadeiro estado de terror em muitas cidades do oriente boliviano.

O caráter racista destas manifestações - que chamam de "invasor" o indígena do altiplano que migra para as terras baixas - é evidente não somente no discurso. Muitas das ações violentas desta semana se deram justamente nos locais de trabalho e de moradia desta população migrante - como no mercado camponês em Tarija e no bairro popular Plan 3000,  em Santa Cruz. Porem,

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a gota d'água ocorreu na última quinta-feira (11/08), quando 30 trabalhadores camponeses (dados divulgados pelo governo boliviano até dia 14/09) foram massacrados por funcionários e grupos paramilitares ligados ao governo oposicionista do departamento de Pando.

Frente a esta situação, chamamos a todos para um ato de repúdio veemente à iniciativa de golpe separatista na Bolívia. Os EUA nunca hesitaram em utilizar a força para impor estados de terror com o objetivo de impedir o avanço das lutas e reivindicações  camponesas, indígenas e operárias. Mas a ditadura e o fascismo não voltarão! Abaixo a direita fascista ianque na América Latina!

Chamamos a todos e todas para se juntarem a nós . Em frente ao Consulado Boliviano na Av. Paulista, no. 1439 .

Quinta-feira, 18 de setembro de 2008, às 17h .

VIA CAMPESINA
MST
MTST
INTERSINDICAL
CONLUTAS
CMS - COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
CUT
MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
UNE
PASTORAL OPERARIA METROPOLITANA DE SÃO PAULO
CONSULTA POPULAR
SERVIÇO PASTORAL DOS MIGRANTES
MTL
GRITO DOS EXCLUÍDOS CONTINENTAL
PSOL
PSTU
PCB
REFUNDAÇÃO COMUNISTA
PT