Notas: HONG KONG - OMC (Pulsar Br)

2005-12-14 00:00:00

Pelea en el norte, consenso demostrativo en el sur

Los países del sur unirán todavía más sus esfuerzos para presentar propuestas en conjunto, dijo Celso Amorim, Ministro de Asuntos Exteriores del Brasil en una conferencia de prensa durante la Sexta Ministerial de la OMC en Hong Kong.

Destacó que durante el primer día de la conferencia hubo por primera vez una reunión de los tres grupos más importantes de los países en desarrollo (G20, G33 y G90). A pesar de haber diferencias en sus intereses específicos, no existen conflictos entre estos países, respondió Amorim a una pregunta al respecto.

Kamal Nath, Ministro de Comercio de India, también presente en la mesa, apeló a los países industrializados ofrecer finalmente pasos concretos para reducir sus subvenciones agrícolas. Y destacó que los países del norte no deberían esperar que el sur les pague algo por tales medidas.

Al mismo tiempo que el sur demuestra unidad, el norte parece cada vez mas dividido. Los EEUU criticaron que la Unión Europea (UE) debería ser más flexible y hacer ofertas para avanzar en las negociaciones.

La UE rechazó la propuesta de EEUU de ofrecerles a los países en desarrollo ayuda alimentaria para hacerles ceder en otros temas de la negociación. Esta ayuda no sería otra cosa que “vender” sus productos subvencionados y además dificultaría la situación de campesinos pobres por quitarles su mercado local.

Las negociaciones en la Ministerial de la OMC tampoco avanzaron durante el segundo día. La conferencia que debe terminar este domingo 18., negocia la ampliación de la liberalización del comercio mundial.

Desde la Ministerial hace dos años en Cancún que terminó sin resultado alguno, estas negociaciones están casi paradas por falta de consenso sobre todo entre los países en desarrollo y aquellos industrializados. (PULSAR/ab/fo)

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HONG KONG – OMC

Briga no norte, consenso à vista no sul

Os países do sul uniram ainda mais seus esforços para apresentar propostas em conjunto, disse o ministro das Relações Exteriores brasileiro Celso Amorim em uma entrevista coletiva durante a 6 Conferência Ministerial da OMC em Hong Kong.

Amorim destacou a reunião, ocorrida no primeiro dia do evento, entre os três grupos mais importantes de países em desenvolvimento (G-20, G-33 e G-90). Respondendo a uma pergunta da imprensa, Amorim disse que não existem conflitos entre estes países, apenas diferenças de interesse.

Kamal Nath, ministro do Comércio da Índia, também presente na entrevista, disse que já é hora de os países industrializados darem passos concretos para reduzir suas subvenções agricolas. Afirmou tambem que os países do norte não deveriam esperar que o sul lhes pague algo por essas medidas.

Ao mesmo tempo em que o sul demonstra unidade, o norte parece estar cada vez mais dividido. Os Estados Unidos criticaram a União Europeia por não ser mais flexível e com isso deixar paradas as negociações.

De sua parte, a União Européia rechaçou a proposta dos EUA de oferecer ajuda alimentar aos países em desenvolvimento para que eles cedessem em outros pontos da agenda. Esta ajuda seria nada mais que “vender” seus produtos subvencionados, o que dificultaria a vida dos camponeses locais, pois lhes tiraria mercado em sua região.

As negociações da Ministerial da OMC continuaram paradas no segundo dia.

A conferência, que terminará no próximo domingo, negocia a liberalização do comércio mundial.

Desde que a Ministerial de Cancún, há dois anos, terminou sem resultado, a falta de consenso entre os países industrializados e aqueles em desenvolvimento paralisou por completo a OMC. (PULSAR/ab/fo)

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HONG KONG-OMC

ONGs rescatan integración en Hong Kong

Integrantes de la Red Brasileña por la Integración de los Pueblos hicieron un análisis de lo que pasó en esta semana en Hong Kong, incluyendo los últimos preparativos y la apertura de la Sexta Conferencia Ministerial de la OMC.

Para Iara Pietricosvski, el movimiento de unión de los tres grupos principales de países en desarrollo (G-20, G-33 e G-90) es lo más importante hasta ahora. "Este es un movimiento inédito y importantísimo y lo seguiremos acompañando.

Maureen Santos destacó que las manifestaciones están ganando más visibilidad, tanto en la sociedad local como en la prensa internacional.

"Tal vez porque el lado de adentro (la negociación) no está representando resultados".

Una opinión parecida tiene Maite Llanos de la Canpaña Continental contra el ALCA. "La marcha contra el GATS que se realizó hoy fue muy bien. Al contrario de lo que dice la prensa aquí, la gente no tiene miedo y se acercan de nuestras manifestaciones."

Gonzalo Berrón, de la Alianza Social Continental, comparó los dos lados dentro y fuera del centro de convenciones, donde se realiza la conferencia de la OMC. "Las negociaciones todavía son informales, pero en las calles ya estamos consiguiendo transmitir con contundencia nuestro mensaje de resistencia." (PULSAR/fo/ab)

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HONGKONG – OMC

Integrantes da Rebrip avaliam os primeiros dias de OMC

Integrantes da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip) fizeram uma avaliação do que se passou nesta semana em Hong Kong, com os ultimos preparativos e a abertura da 6 Conferência Ministerial da OMC.

Para Iara Pietricosvski, o movimento de união dos três principais grupos de países em desenvolvimento (G-20, G-33 e G-90) é o mais importante até agora. “Esse é um movimento inédito e importantíssimo, que nós estamos acompanhando”.

Maureen Santos destacou que as manifestações de rua estão ganhando visibilidade tanto da sociedade local como da mídia mundial. “Talvez porque o lado de dentro (a negociação) nao está apresentando resultados”.

Opinião parecida tem Maite Llanos, da Campanha Continental contra a Alca. “A marcha contra o GATS, que se fez hoje, foi muito boa. Ao contrário do que diz a imprensa daqui, a população não está com medo e ficam próximos das nossas manifestações”.

Gonzalo Berrón, da Aliança Social Continental, comparou os dois lados, dentro e fora do centro de convenções onde se realiza a conferência da OMC. “As negociações ainda estão informais, mas nas ruas estamos conseguindo transmitir com contundência nossa mensagem de resistência”. (PULSAR/fo/ab)

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HONGKONG – LIBRE COMERCIO

Investigadora revela la historia del libre comercio

La representante de la ONG africana Información Alternativa y Desarrollo, la pesquisidora Dorothy Keet fue muy aplaudida en el segundo día de la conferencia de la OMC en Hong Kong al relevar en detalles de la historia del libre comercio en el mundo.

Dorothy Keet habló en un evento promovido por los opositores a la OMC con el título “Libre Comercio y OMC: Agentes complementares del Neoliberalismo”.

Keet comenzó su explicación diciendo que el comercio nunca fue el primero y más importante factor de desarrollo de los países. Sin embargo, con la superproducción de los países ricos, la necesidad de aumentar sus exportaciones continuamente crió esta condición.

Esto comenzó en los años 70, y después los EEUU y los países europeos empezaron a usar la deuda de los países medios y pequeños como factor de presión para abrir sus mercados.

“Además, usaron la real necesidad de comercio que estos países tenían para proponer aberturas recíprocas del marcado. Pero los países ricos no abrieron sus mercados,” dijo la activista africana.

Hoy en día, continuó Keet, con el avance de las nuevas tecnologías y de la economía de servicio, los países ricos empezaron a interpretar ciertas áreas de la producción como objeto de comercio. Es el caso de los servicios esenciales y los patentes de tecnología.

Quieren, con acuerdos como el GATS, privatizar servicios como agua, salud, educación y correos de todos los países, para que sus grandes empresas ganen mas, aseguró.

Además, finalizó Dorothy Keet, así como monopolizan las patentes de sus tecnologías, boicoteando el desarrollo de los países pobres que podrían adaptar tecnología para su propio beneficio. (PULSAR/fo/ab)

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HONGKONG – LIVRE COMÉRCIO

Pesquisadora revela a historia do livre comércio no mundo

A representante da ONG Africana Alternative Information and Development, a pesquisadora Dorothy Keet, foi muito aplaudida no segundo dia da conferência da OMC em Hong Kong ao reveler em detalhes a historia do livre comércio.

Ela palestrou num evento promovido pelos opositores da OMC cujo título era Livre Comércio e OMC: agentes complementares do neoliberalismo.

Dorothy comecou sua explicação dizendo que o comércio nunca foi o primeiro e mais importante fator de desenvolvimento dos países. Mas, com “a superprodução dos países ricos, a necessidade de aumentar exportações continuamente criou essa condição”.

Isso se deu a partir dos anos 70, e depois disso Estados Unidos e países europeus começaram a usar a dívida de países médios e pequenos como fator de pressão para abrir seus mercados.

“Além disso, usaram a real necessidade de comércio que estes países tinham para propor aberturas recíprocas de mercado. Mas os países ricos nao abriram os seus mercados”, disse ela.

Um exemplo é o caso do algodão na África: se os países africanos querem exportar algodão cru, podem fazê-lo sem tarifas. Mas se o transformam em roupa, pagam uma fortuna para exportar.

Nos dias de hoje, com o advento das novas tecnologias e da economia de serviços, os países ricos começaram a interpretar certas áreas da produção como objeto de comércio. É o caso dos serviços essenciais e das patentes de tecnologia.

Querem, com acordos como o GATS, privatizar serviços como água, saúde, educação e correios de todos os países, para que suas grandes empresas ganhem mais.

Assim como monopolizam a patente de suas tecnologias, inibindo o desenvolvimento de países pobres que poderiam, como se fez antes em todos os lugares, adaptar tecnologias para seu próprio benefício. (PULSAR/fo/ab)

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