Nesta quinta-feira (7), as organizações e movimentos sociais presentes na Cumbre de Integraçao dos Povos, em Cochabamba, Bolivia, definiram como forma de desenvolvimento e sustentabilidade, a proposta de integração, pensando uma nova forma de agir e interagir com o meio que cerca os povos originários e campesinos e de contrapor-se ao modelo de exploração imperialista.

Para garantir a viabilidade deste novo modelo, foram apontadas necessidades como a regulamentação, a nível de Estado, de consulta a população quanto à exploração de terra e recursos naturais por parte de empresas publicas ou privadas.

Foram propostos, entre outros, cursos de educação ambiental a nível organizativo, mudança do conceito de desenvolvimento de exploração para o conceito de desenvolvimento sustentável e responsável e o turismo que valorize a cultura dos povos originários, protegendo o meio ambiente, gerando renda as comunidades e promovendo a preservação ambiental.

Esteve ainda na pauta do debate, a necessidade de leis que regulem os impactos culturais sofridos pelos povos originários, quando submetidos ao modelo de exploração.

A carta final com as propostas geradas na Cumbre Social pela Integração dos Povos será entregue aos presidentes dos paises Latino Americano, que participam da Conferência Oficial.