IV assembleia da Juventude na CLOC
Jovens do campo e da cidade reafirmam a luta contra o capital
Em Buenos Aires durante os dias 10 e 11 de abril de 2015 se realiza a IV Assembleia da Juventude da CLOC- Via Campesina, a CLOC chega aos seus mais de 20 anos de luta e de expressão da Via Campesina em nosso continente.
Nesse rumo os jovens traçaram e construíram um caminho próprio , Deolinda Carrizo do Movimento Nacional Campesino Indígena da Argentina recorda " quando insistimos com aqueles primeiros velhos que os jovens teriam que tem um espaço na CLOC não fizemos isso só porque eramos a continuidade da luta mas porque somos o presente" e se emociona a afirmar " valeu a pena insistir e vale a pena esse grande esforço que fazemos desde nossas organizações para chegar na assembleia isso nos mostra que os jovens assumiram a bandeira e são nossa referência".
Essa articulação da juventude latina deu seus primeiros passos no México em 2001 onde se realizou a primeira Assembleia dos Jovens da CLOC no marco de seu III Congresso. Foi ali onde se decidiu que os jovens teriam seus espaço de articulação e que se encontrariam nos dias prévios de cada congresso. Foi naqueles dias em 2001 onde se estabeleceu o sentido e os princípios fundamentais das assembleias:
Se propuseram como jovens avançar no fortalecimento organizativo, a articulação ativa de lutas e fundamentalmente se propôs assumir a responsabilidade de ser protagonistas do presente de suas organizações. Princípios e sentidos se foram fazendo realidade e refletiu nas proximais assembleias na Guatemala em 2004 e no Equador em 2010.
Nessa IV assembleia que é realizada no marco do VI congresso da CLOC o desafio é mais grande e a juventude possui mais maturidade (algo que pareça contraditório) e força para levar a diante. Mais de 400 jovens de todos os rincões de nossa América profunda se propõe a construir uma agenda comum de luta que contenha a certeza de que hoje, mais que nunca, é necessário a unidade dos jovens do campo e da cidade para construir soberana popular. Hoje a violência do capital contra os jovens não escolhe local para atacar " nós temos muito oque fazer, devemos unir as forças da juventude do campo e da cidade para derrotar o capitalismo!" confirma Raul Amorim do MST, Brasil. Para isso os jovens do continente propõe construir uma campanha continental onde vão difundir suas realidade unificar suas lutas e somar mais jovens a construção de uma sociedade nova.