Boletim 6 - octubre 2002 - año IV

2002-11-07 00:00:00

Por Trabajo, Justicia y Vida
Grito dos Excluídos Outra América és Possível

O Grito dos Excluídos/as, que no dia 12 de outubro e outras datas, realizou
manifestações em diversos países, conforme temos divulgado em nosso
boletim, está presente na maioria dos países na luta contra a ALCA. Os
vários relatórios e documentos apontam uma linha comum de atuação. O
documento "El Movimiento Social Salvadoreño", assim se refere a ALCA:
"Trata-se de uma anexação da América Central pelos EUA. Será um bloco
continental sob o controle absoluto deste país: controle político,
econômico e militar; sem fronteiras, sem estados, sem soberania, sem
dignidade e sem vida". No Chile, o documento "El grito de los Excluídos y
Excluídas, conclama a todos contra a ALCA, que em sua essência, significa
legalizar e comprometer todos os estados nacionais para que a América do
Sul seja propriedade privada do império dos EUA e das transnacionais,
aprofundando e aumentando os setores excluídos da saúde, do trabalho, da
informação, da política, da economia, da cultura e do território. " Na
mesma linha se manifestam o Brasil, Equador, Argentina, Bolívia, República
Dominicana, Haiti, Colômbia, Paraguai, Nicarágua, Honduras e México.

Realiza-se, no final de outubro, em Quito, Equador, o Encontro Continental:
"Outra América é Possível". Três grandes eixos nortearão as conferências,
oficinas, etc. ALCA e Desenvolvimento; ALCA e Sociedade e ALCA e
Democracia. Serão realizadas inúmeros debates, sendo que cada tema se
desdobrará em diversos outros sub-temas.

Nos dias 31 de outubro e 01 de novembro serão realizadas as Jornadas de
Luta e Resistência contra a AlCA. Haverá manifestações com a participação
dos movimentos indígenas, populares e sindicais do Equador, além dos
representantes de movimentos, de entidades, sindicalistas e lutadores do
povo, em geral, vindos de outros países. As mobilizações ocorrem paralelas
à reunião dos Ministros de 34 países que pretendem implantar a ALCA no
Continente.

Esta etapa de Quito, é mais um avanço das lutas unificadas dos movimentos
populares da América Latina e do Caribe, em favor da soberania e da
democracia tendo em vista impedir não só a implantação da ALCA, mas também
o avanço do imperialismo do governo norte-americano e das transnacionais.

Temos consciência que somente a luta global poderá ser uma alternativa
conta a opressão aos povos. É por isto que gritamos em todo o continente:

"Si a la vida, no al ALCA, outra América és posible".

Secretaria do Grito dos Excluídos/as
- Por Trabalho, Justiça e Vida -

-o-

Informes

BRASIL, ARGENTINA E PARAGUAI

Nem a chuva desanima o Grito nas Fronteira

Em Foz do Iguaçu a chuva não deu trégua o dia todo. Mas o povo não deixou
de manifestar sua esperança, seu brilho, sua vontade de uma outra América.
Brasileiros, Argentinos e Paraguaios se encontraram em Puerto Iguaçu,
Argentina. Dom Laurindo Guizzardi, Bispo da Diocese de Foz, fez o "Grito"
em favor da vida, da dignidade, da Paz, da possibilidade de "como cristãos,
todos se unirem em busca da Vida que Deus quer". Em seguida, estenderam-se
as três bandeiras – Brasil, Paraguai e Argentina e, numa única voz, se
clamou por justiça, dignidade e vida. A Celebração culminou com a partilha
de alimentos para os povos. Uma simbologia forte, pois muitos dos que ali
estavam, sabiam o que é, não ter pão na mesa. O Paraguai está padecendo. A
operação de fiscalização na ponte, minguou o comércio. Foz do Iguaçu está
"sem vida", os pequenos comércios estão acabando. Os agricultores
brasileiros residentes no Paraguai, estão "desesperados". Não há mais como
continuar naquele país. As famílias sofrem todo tipo de violência. O Grito
por vida, busca ultrapassar seus limites. A Igreja, manifesta ser uma das
fortes parceiras dos excluídos na busca de vida. Informou Ir. Teresinha
Santin. ceapam@compubras.com.br

BRASIL O Grito que não pode calar

No Brasil, o Grito é realizado no dia 07 de setembro, Dia da Independência.
Mesmo assim, diversas entidades e movimentos sociais, ligadas ao Grito dos
Excluídos e à Campanha Jubileu Sul/Brasil, promoveram em São Paulo, SP, o
Jejum pela Paz no Oriente Médio. O jejum iniciou às 8 hs e foi concluído às
18 hs. A convocação para o ato dizia: "Vivemos um momento crucial onde os
princípios e valores básicos de justiça estão sendo violados no Oriente
Medo. A guerra contra o povo palestino, já dura dois anos, deixando
milhares de pessoas feridas, mutiladas, desabrigadas e mortas. Agora, o
próximo alvo é o Iraque. E quem será depois? Nossa luta é pela Paz e contra
o imperialismo mundial, capitaneado por Bush. Nosso ato, se soma às
mobilizações que acontecem por todo o mundo em defesa da vida e da paz.
Vamos homenagear as crianças palestinas assassinadas pelo exército de
Israel e as crianças israelenses mortas em atentados." No ato, inter-
religioso, houve um momento de solidariedade e desagravo para com as
crianças, vítimas de atentados e da guerra, mortos da forme e vítimas de
preconceitos e xenofobia. No momento das oferendas, crianças do MST
ofereceram sementes e bolas para as crianças palestinas. No final, após a
bênção, foram repartidos pães. Tarefa que coube ao Senador Eduardo M.
Suplicy e ao deputado federal, Jamil Murad.

O dia de jejum contou com a presença de ator Sérgio Mamberti que leu o
Manifesto "O Grito das Américas". Um dos momentos mais forte e lindo, foi
quando um grupo de mulheres palestinas encenou uma dança típica daquele
país e no final palestinos e judeus dançaram juntos na Praça. Este gesto,
além de emocionar a todos os presentes, mostrou que a paz e a convivência
fraterna é possível entre os povos, desde que haja justiça e se respeite e
valorize as diferenças.

ECUADOR

En 23 de octubre se inicia la Caminata De Los Pueblos Por La Vida Y Contra
El ALCA organizada por la CONAIE, CONFEUNASSC y ECUARUNARI. Son cuatro las
caravanas que parten desde los diferentes puntos cardinales del país. La
denominada "Cruz del Sur", parte de Zamora el 23 de octubre, "Por los
caminos de Bolívar" parte el 28 de octubre desde Tulcán (al norte), "De la
Selva Amazónica" parte el 27 de octubre del Tena (oriente) y la "Del
Pacífico" parte de Portoviejo el 29 de octubre (occidente). Todas ellas
tienen como destino la ciudad de Quito para la gran movilización del 31 de
octubre.

ARGENTINA

Conclusiones Generales Del Foro Social Regional

Reforma Constitucional; Agrária; Impositiva (haciendo un sistema
progresivo; Instrumentos de participación que deben ser puestos en marcha
(plebiscito vinculante – consulta popular –revocatoria de mandato-
presupuestos participativos). Exigimos la no implementación del ALCA QUE SE
VAYAN TODOS. No pago de la Deuda Externa fraudulenta e ilegitima;
Desmantelamiento del aparato represivo; Defensa de la Banca pública (no
privatización de los Bancos Nación y Provincia); Repatriación de los
capitales Argentinos en el exterior; Universidad Publica gratuita, con
ingreso irrestricto; Eliminación de jubilaciones de privilegio; Coherencia
de la Dirigencia Política.

La NO militarización de América Latina; Que el Estado garantice los
derechos sociales; No a la venta de los medios de producción, cuya
propiedad es del Estado (tierras-fábricas-empresas-minas-servicios- etc);
Reforma judicial (produciendo cambios estructurales en la justicia
posibilitando la elección popular de sus miembros); Implementar el
Presupuesto Participativo; Eliminación de fueros y privilegios de los
funcionarios públicos de los tres poderes, a los efectos de que puedan ser
enjuiciados. Solidarizamos con las comunidades originarias… por el
atropello del que han sido víctimas.

También con las organizaciones de compañeros desocupados, piqueteros,
estudiantes, jóvenes y adultos que han sido apresados, torturados, y
asesinados por participar en la construcción de una nación mas justa y
solidaria; Repudiar los actos represivos de los gobiernos democráticos
desde 1983 a la fecha. Programar la formación de una organización política-
popular para acceder al poder partiendo de la idea, que es necesario la
concientizacion y participación del pueblo. Programar la unidad de todos
los sectores populares para lograr concienciar al pueblo acerca de que la
política es fundamental en el desarrollo de la sociedad ya que es una
herramienta de transformación que debe estar al servicio del Bien Común.
Generar movilizaciones populares lo más numerosas posibles para QUE SE
VAYAN TODOS!!. Documento completo: www.gritodosexcluidos.com.br

BOLIVIA

Se Conforma Comité Contra Alca

Numerosas instituciones bolivianas han decidido conformar comités contra el
ALCA, desplegando campañas de información, capacitación y debate con el fin
de "desenmascarar los verdaderos objetivos del ALCA y sus ejecutores". La
Fundación Solón, afirma que el ALCA no es un proceso de integración sino de
anexión. Otras instituciones añaden el peligro de que las "fronteras
abiertas" liquiden la industria y la agricultura nacionales, el de que se
encarezcan más y más los servicios públicos y de que se dispare todavía más
el desempleo. Es evidente que en el país, y en el subcontinente, va
creciendo el rechazo al ALCA, y mucho más con el ejemplo que tenemos aquí
adentro de las pretensiones de "Aguas del Tunari" (en realidad la
transnacional norteamericana "Bechtel") de que el gobierno boliviano
compense con 25 millones de dólares, no una inversión que nunca llegó a los
2 millones, sino su "derecho a ganar dinero" y que fue frustrado por la
"Guerra del Agua".

Ya el Premio Novel de Economía Joseph Stiglitz afirmó que dicho acuerdo
supondría "un suicidio para América Latina", mientras la representante de
los Estados Unidos en la Organización Mundial del Comercio, Charlene
Barshefski, declaraba explícitamente que la política comercial de su país
se basa en el principio de "sustentar la prosperidad de los Estados Unidos,
y los empleos y las riquezas de las compañías norteamericanas".

De momento está en suspenso la Cumbre de Buenos Aires (que tenía que
sancionar el 2003 los compromisos de todos los países del continente con el
ALCA). Bolivia Press 2002, Nr. 15 (23 de septiembre del 2002).

CHILE

Informe Comité De Movilización Diversas actividades se han realizado en a
última semana, con relación a las campañas de movilización Continental
contra el ALCA, el Grito de los Excluidos en el continente y los
preparativos del Foro Socia Mundial en Porto Alegre.

El día 11 de Octubre se desarrolló una Asamblea contra el ALCA, en la cual
participaron cerca de un centenar de representantes de organizaciones
sociales y políticas que adoptaron el acuerdo de firmar un compromiso de
luc áxü