Jovens dizem não aos transgênicos
Hoje pela manhã, jovens de todos os continentes discutiram e mostraram seu
repúdio aos alimentos transgênicos, durante a plenária "Nao aos alimentos
geneticamente modificados. Instrumentos da ganancia de multinacionais". O
tema faz parte da programação do 16º Festival Mundial da Juventude e dos
Estudantes, que vai até o dia 15, em Caracas, na Venezuela.
Participaram da mesa o representante da Confederacao da Agricultura da
Venezuela, José Augustin Campos e o biólogo grego, Sarris Dimitris.
De acordo com Sarris, mais de 80% dos agricultores utilizam sementes
transgênicas, na Grécia. "As empresas transnacionais que incentivam o uso
dessas sementes só querem explorar a humanidade e meio ambiente", diz
Sarris.
Para José, os transgêncos representam uma essa ameaça global e o império
quer dominar os produtos agrícolas. "A Amèrica latina deve se unir e
organizar popularmente para combater os transgêncicos. O presidente Hugo
chaves, este ano, impediu que uma multinacional produzisse soja
transgênica no país", afirma José.
José também falou sobre a perseguição norte-americana à Venezuela. "Somos
uma das principais potências energéticas do mundo e por isso, querem nos
dominar", conta ele. No final do seu discurso, ele disse que os jovens têm
a tarefa de administrar com consciência essa ameaça global. "Para os EUA
não somos nada. Se não houver mudança de consciência polìtica e humana,
eles podem nos exterminar. Temos que ser solidários".