25 de novembro, dia de luta contra a violência praticada contra as mulheres:
Pela implementação da Lei Maria da Penha
Sexo frágil. Rainha do lar. Olho roxo, dente quebrado, sexo forçado. Medo por si e pelos filhos falta de alimento, de documento, de cidadania. No Brasil, segundo dados do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa) e do Instituto Patrícia Galvão, a cada quinze segundos uma mulher é espancada. Oitenta por cento das vítimas de tráfico de pessoas são mulheres, e o Brasil é o campeão mundial neste tipo de crime. O tráfico de mulheres é o terceiro em movimentação financeira, com cerca de 32 milhões de dólares no mundo, atrás apenas do contrabando de armas e tráfico de drogas.
A violência contra a mulher é um problema cultural, pois está enraizada na cultura patriarcal, mas também é um problema político e social, pois o sistema capitalista se alimenta desta cultura.
Desta forma, as mulheres camponesas e urbanas, lutam contra o capital explorador, a cultura patriarcal e a violência contra a mulher. Afirmam que não se pode aceitar a dupla opressão da mulher como trabalhadora e como mulher.
Afirmam que enquanto houver uma mulher sofrendo, se tem razões para continuar lutando.
Desta forma, com este pensamento, que mulheres de todo o Brasil vão as ruas neste dia 25 de novembro, denunciar a violência praticada contra as mulheres do campo e da cidade, denunciando seus agressores, mas também exigindo a efetiva implementação da Lei Maria da Penha.
No Rio Grande do Sul, dentre as atividades que estão acontecendo, vai acontecer uma audiência com o Juiz José Dalmir, no Fórum de Passo Fundo, onde cerca de 25 mulheres do Campo e da Cidade irão fazer a entrega de um documento exigindo a punição dos agressores, a implementação da Lei Maria da Penha e o posicionamento dos órgãos da
justiça, na defesa dos direitos das mulheres e do povo.
Em Alagoas, o MMC e outras organizações estão promovendo uma mobilização e uma vigília em frente a delegacia da mulher e as 9h da manhã participaram de uma coletiva de imprensa.
Na Bahia as mulheres estão participando de programas de rádio e realizando trabalhos de formação.
No Maranhão, as ações concentraram-se em um ato de rua, depois disso as mulheres concentraram-se em frente a delegacia da mulher. Vigílias que fazem parte da Campanha dos 16 dias de ativismo. Exposições de fotografias e outras atividades de formação, também fazem parte das atividades.
Em Sergipe, debates sobre o tema acontecem em povoados rurais ao longo do dia.
Na Paraíba, o MMC estará lançando uma cartilha sobre a violência e exploração da mulher.
Em Minas Gerais, o MMC está participando do debate no seminário sobre a violência e exploração contra a mulher.
No Pará, está acontecendo formação nas comunidades rurais.
Em Tocantins, está acontecendo um ato de rua em frente o Ministério Publico Estadual.
Santa Catarina, concentra-se com panfletagem nas escolas, em diversas cidades do estado. No Ceará , o MMC será homenageado pela Assembléia Legislativa pelo trabalho e estudo que realizam em torno da questão da exploração corporal da mulher.
Este é o quadro geral a nível nacional das atividades e ações, que o MMC está participando e promovendo no dia de combate a violência e exploração contra a mulher.