CLOC e Via Campesina presentes na III Cumbre de los Pueblos
Reafirmando o compromisso de lutar na contramão do imperialismo, as organizações camponesas agrupadas na Coordenadora Latinoamericana de organizações do Campo (CLOC) e Via Campesina, com a presença a mais de 300 delegados e delegadas dos diferentes países, deram início ontem a seus ateliês e Foros, no marco da III Cume dos povos de América, em Argentina.
O ato foi moderado pelas organizações camponesas do país anfitrião, sob a condução do Movimento Nacional Camponês e Indígena de Argentina. O discurso de abertura esteve a cargo de Wilmer Sánchez, da Coordenadora Camponesa do Peru (CCP) representando às organizações da CLOC. Em sua intervenção o dirigente sustentou que “as lutas do campesinado se fazem presente e estamos aqui para dizer a este monstro saqueador e depredador que é George Bush, que basta de usurpar-nos nossas terras, nossa Biodiversidade”.
Neste encontro as diferentes organizações camponesas e indígenas, entre as que se encontravam delegações de Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Cuba, Peru e República Dominicana, declararam que é necessário fortalecer a luta ao redor da CLOC e continuar unindo forças para alçar a voz, como o fazem hoje desde Argentina, para recusar a presença de Bush em América Latina.
Por sua vez, os representantes da delegação cubana, expressaram que “a luta é do dia a dia, para avançar na construção de uma alternativa para a América Latina livre, que hoje se expressa no projeto do ALBA, porque outra América é possível, a que surge do movimento popular, camponês e indígena”.
Para finalizar, as organizações camponesas e indígenas enfatizaram que marchassem junto ao povo argentino para denunciar a vergonha de que Bush pise a terra onde nasceu o Che Guevara, ao mesmo tempo, fizeram um chamado aos diferentes governantes para fazer-se parte no debate desta Cupula dos Povos.
Traducao: Suzane Duraes / MPA