As organizações cubanas em direção à Rio + 20.
O conjunto de organizações cubanas, representativas de trabalhadores, jovens, mulheres, camponeses, intelectuais, artistas, acadêmicos, juristas, religiosos, assim como cientistas e técnicos em meio ambiente, em sua grande maioria articuladas com o Comitê Cubano do Fórum Social Mundial e todas vinculadas à Associação Cubana de Nações Unidas (ACNU), algumas das quais possuem status consultivo ante as Nações Unidas, chegamos a um consenso quanto aos critérios e posicionamentos rumo à Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, por ocasião da Rio + 20, reconhecendo o Fórum Social Temático, a Crise Capitalista, a Justiça Social e Ambienta –, que será realizada em janeiro de 2012 em Porto Alegre, Brasil, como um cenário de grande significado neste caminho de luta.
Nossas considerações estão fundamentadas em reconhecer que a maior parte dos acordos e desafios adotados há 20 anos, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ainda esperam uma resposta efetiva.
Hoje, a humanidade urge de soluções imediatas para problemas que põem em risco sua própria sobrevivência, dado à notória deterioração provocada pelo atual modelo de consumo e a lógica do sistema capitalista patriarcal e depredador, a partir daí sustentamos a plena vigência do paradigma do Desenvolvimento Sustentável e seus princípios, como concepção fundamental.
Preocupados com a atual devastação do planeta, a situação em que vive a humanidade hoje e a falta de compromissos de alguns governos de países industrializados, assim como da própria ONU, é que consideramos a necessidade de elevar e potenciar nossas demandas, exigências e ações de lutas a favor de uma avaliação objetiva da deterioração ambiental, ressaltando a necessidade de identificar claramente e colocar em juízo seus responsáveis, assim como a necessidade de implementar e consolidar um plano de ação capaz de deter e reverter a deterioração, com a inclusão das organizações e dos povos na tomada de decisões sobre os manejos ambientais.
Reconhecendo que o termo “Economia Verde” resulta num elemento conceitual controverso