Migração e religião

2008-09-13 00:00:00

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Mais de 100 pessoas participam da 1° Mesa Temática sobre Migração e Religião que teve lugar no marco do III Foro Social Mundial de Migrações realizado em Rivas entre os dias 11 e 14 de setembro de 2008. Participaram delegados e líderes religiosos de diversas religiões.

Os palestrantes analisaram o papel das religiões na promoção dos direitos humanos dos imigrantes em vista de uma convivência pluralista e pacifica na sociedade de chegada. O que se percebe claramente, de acordo ao Jornalista M. R. SAHUQUILLO, de El País é que o panorama religioso na Espanha passou por mudanças profundas com o aumento dos fluxos migratórios. Mesmo que a Igreja Católica segue sendo a confissão majoritária, os fiéis de outras confissões representam na atualidade mais de três milhões de pessoas, isto é, 7% da população total da população espanhola. Todas estas confissões chamadas "minoritárias" se financiam com as doações de. Só recebem ajudas públicas a projetos culturais e educativos. Interessante destacar o papel das migrações na conquista da liberdade religiosa reconhecida hoje por lei no estado espanhol.

Dom Demétrio Valentini, co-fundador do Grito dos Excluidos e Presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes destacou o papel fundamental que exercem as religiões para além da assistência religiosa aos imigrantes. "A Igreja precisa promover espaços onde o imigrante possa ser ouvido, como pessoa. Espaços onde seja reconhecido como sujeito independente de sua religião. No sentido prático Dom Demétrio apresentou o trabalho desenvolvido pelo CAMI - Centro de Apoio ao Migrante, em São Paulo. Um espaço pastoral, onde os imigrantes são atendidos nas suas reais necessidades. O Centro de Apoio foi aberto pelo Serviço Pastoral dos Migrantes em agosto de 2005 e já ajudou na regularização e na inserção social de mais de 17 mil imigrantes, dos quais 46 % são mulheres e trabalhadoras no setor têxtil, muitas vezes em situação de trabalho análogo ao trabalho escravo.

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